martes, 3 de marzo de 2009

o senhor who por V. Vásques


O senhor Who
Na minha infância a televisão tivo uma grande importância. Foram muitas as horas que eu passei diante do ecrã da TV seguindo os mais diversos programas e séries. Na minha memória acumulam-se caoticamente uma enorme quantidade de imagens de heróis de desenhos animados, animais exóticos tirados dalgum documentário de meia tarde, naves espaciais, etc.

Dentro dessas lembranças televisivas ocupa um lugar muito especial a série britânica Doctor Who. Para os que não saibades do que estou falar, podedes provar a mirar nas páginas da BBC ou mesmo na wikipedia. Aí poderedes encontrar muita informação: certamente decobriredes que é a série de ficção científica mais longeva da história, que se converteu numa icona da cultura popular britânica, ou mesmo cousas mais anecdóticas como que o Doutor aparece num capítulo dos Simpsons.

Mas que é o que fai (ou fixo) desta série algo especial? A verdade é que não saberia dar uma resposta clara. Lembro, por exemplo, a tensão e o medo que criavam em mim aquelas estranhas e fantasiosas histórias e como, no entanto, aí ficava eu diante da TV (bom, em realidade dava voltas darredor, pola ansiedade) - impagável aquela história do «verme» verde que perseguia às personagens numa espécie de estação espacial.

Também recordo aqueles efectos especiais. Tão cutres, tão singelos e... tão críveis ao mesmo tempo! (Muitos «especialistas» actuais teriam de aprender algo de como utilizar cartão-pedra em vez de desperdiçar tanto dinheiro em efectos de última geração). A imaginação, esse poderoso sugestionador!

Ah! E como esquecer. Falando de britânicos, como não, fai-se obrigado falar do seu sentido do humor, também presente em importantes doses (algo que só puidem apreçar passados uns anos). A ironia sempre pronta para sair a reluzir, com uma frase já emblemática: Fantastic!

E sim, foi na TVG, como não, porque antes do Xabarín Club também havia cousas na televisão galega (recordar que Dragon Ball, aka As bolas mágicas, também começou a ser emitido antes de que o Porco Bravo se passeasse polas nossas TV's). Aqui na Galiza só chegamos a conhecer uma versão do Doutor, a sua quarta reencarnação, a de Tom Baker, a mais célebre. Com a sua quilométrica e corida bufanda, o seu chapéu e os seus revoltos cabelos fazia-se, naturalmente, inconfundível.

Mas o Doutor resistiu o passo do tempo e, com a chegada do ano 2000, começou uma nova versão (o noveno e décimo Doutor). O bom destas novas versões (gostemos ou não delas) é que, ainda tentando actualizar a série, mantêm muitas das suas constantes: os arquiinimigos do Doutor - os Daleks, o seu sisema de transporte espácio-temporal - o TARDIS, etc.

E até aqui chegamos nesta pequena homenagem ao Doutor Who, desejando simplesmente que voltem emitir esta muito recomendável série, seja na TVG ou em qualquer outra emissora.

Longa vida ao Senhor do Tempo!

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